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 História do Fluminense


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Copa Rio Internacional 1952


A II Copa Rio, verdadeiro Mundial Interclubes, torneio internacional patrocinado pela Confederação Brasileira de Desportos ( CBD ) e pela Prefeitura da Cidade foi realizada no Brasil, em julho de 1952.

Os clubes participantes foram divididos em 2 grupos, um em São Paulo e outro na cidade do Rio de Janeiro.

Na segunda edição da Copa, o Palmeiras e o Vasco, foram substituídos pelo Corinthians e pelo Fluminense, campeões paulista e carioca de 1951, respectivamente.

Os 2 primeiros colocados de cada grupo ( série de classificação ), em sua sede, passariam para a fase semifinal e os vencedores realizariam a grande final no Maracanã.

Os dois grupos eram compostos:

São Paulo: S. C. Corinthians Paulista, Clube Libertad de Assunção, F. K. Áustria de Viena e o F. C. Saarebrucken da Alemanha.

Rio de Janeiro: Fluminense Football Club, C. A. Peñarol de Montevidéu, Sporting Club de Lisboa e o Grasshopper Klub da Suiça.

Os jogos do Fluminense

Nossa estréia no torneio ocorreu no dia 13 de julho de 1952, quando enfrentamos o Sporting. O campeão portugues ofereceu grande resistência ao esquadrão tricolor, que esbarrou nas grandes defesas do goleiro Carlos Gomes.


Ao final da partida, em pleno Maracanã, o 0 x 0 acabou sendo um justo resultado.


A equipe tricolor atuou com Castilho, Píndaro, Pinheiro, Jair, Édson, Bigode, Telê, Orlando ( depois Robson ), Carlyle ( depois Marinho ), Didi e Quincas.


 
O jogo de estréia contra o Sporting de Lisboa


O segundo confronto foi contra o Grasshopper ( 17 de julho ), e a defesa suiça, muito bem postada com o chamado ferrolho, foi dura de ser vencida, o que provocou duras críticas à equipe tricolor.


Somente aos 78 minutos, num lance em que Marinho e Vilalobos disputaram juntos, Marinho acabou finalizando para o tricolor e nos deu a difícil vitória por 1 x 0.


A equipe formou com: Castilho, Píndaro, Pinheiro, Jair, Édson, Bigode, Lino ( depois Telê ), Orlando ( depois Vilalobos ), Marinho, Didi e Robson.

Já contra a equipe do Peñarol ( 20 de julho ) o Fluminense foi brilhante, e a torcida tricolor vibrou com a grande apresentação. A equipe uruguaia com seu mais famoso jogador, Obdúlio Varela, foi massacrada por 3 x 0, gols marcados por Marinho aos 38 e aos 75 minutos, e de Orlando, há um minuto do final, convertendo um penalti sofrido por Marinho, em jogada violenta do uruguaio Davoine.


Nosso time atuou com: Castilho, Píndaro, Pinheiro, Jair, Édson, Bigode, Telê, Orlando ( depois Vilalobos ), Marinho, Didi e Robson.



A grande vitória sobre o Peñarol foi motivo de comemoração


Fomos enfrentar a equipe do Áustria ( 23 de julho ), que tinha ficado em segundo lugar na chave paulista e veio ao Rio de Janeiro, para o jogo com o tricolor que era dirigido por Zezé Moreira.


Mais um jogo difícil e o resultado foi uma vitória magra, por 1 x 0, gol de Didi, cobrando falta aos 73 minutos.


Formamos com: Castilho, Píndaro, Pinheiro, Jair, Édson, Bigode, Telê ( depois Robson ), Orlando ( depois Simões ), Marinho, Didi e Robson ( depois Quincas ).

Em novo jogo contra o Áustria de Viena ( 27 de julho ) outra grande apresentação, acontecia uma goleada tricolor, 5 x 2.


Nesta partida o grande Castilho sofria seu primeiro gol no torneio. Telê abriu a contagem aos 7. O Áustria empatou aos 10 e, aos 21, desempatou.


A virada tricolor começou com um gol de Orlando que empatou logo em seguida e, aos 40, virou o jogo para 3 x 2. Quincas ainda marcou aos 53 e novamente Orlando, aos 77 minutos sacramentava a goleada.


O Flu entrou em campo com: Castilho, Píndaro, Pinheiro, Jair, Édson, Bigode, Telê, Didi ( depois Robson ), Marinho ( depois Simões ), Orlando e Quincas.

Partíamos para a grande final contra o outro brasileiro, o Corinthians.

Na primeira partida ( 30 de julho ), nosso tricolor venceu por 2 x 0, gols de Orlando de cabeça e Marinho. Na partida decisiva houve empate em 2 x 2 ( 2 de agosto ), e que dava o título ao Fluminense Football Club.


Didi inaugurou o placar aos 10 e Jackson, pelo Corinthians empatou aos 57 minutos. Coube a Marinho o desempate aos 65 e quando os tricolores já comemoravam o título, faltando um minuto para o término da partida, Sousa empatou para a equipe mosqueteira.

Com o empate nos sagrávamos Campeões invictos da II Copa Rio.

 

 
Na decisão o Flu formou com Castilho, Píndaro, Pinheiro ( depois Nestor ), Jair, Édson, Bigode, Telê ( depois Robson ), Didi, Marinho, Orlando e Quincas.

 
Ingresso do jogo final

 


Resumo da Campanha

5 vitórias, 2 empates, 0 derrotas, 14 gols a favor e 4 contra
Artilheiros: Marinho e Orlando, cada um com 5 gols

Os outros resultados

Fase preliminar

Peñarol 1 x 0 Grasshopper, Maracanã
Áustria 4 x 2 Libertad, Pacaembu
Corinthians 6 x 1 Saarebrucken, Pacaembu
Peñarol 3 x 1 Sporting, Maracanã
Áustria 5 x 1 Saarebrucken, Pacaembu
Corinthians 6 x 1 Libertad, Pacaembu
Sporting 2 x 1 Grasshopper, Maracanã
Libertad 4 x 1 Saarebrucken, Pacaembu
Corinthians 2 x 1 Áustria, Pacaembu
Corinthians 2 x 1 Peñarol, Pacaembu
Corinthians x Peñarol - WO a favor do Corinthians

O Fluminense já encaminhou a FIFA extensa documentação sobre a II Copa Rio, solicitando o reconhecimento pela entidade, do Título Mundial conquistado como pode ser comprovado no vídeo abaixo.


 
O zaguero Píndaro na volta olímpica

 
A foto dos campeões ainda no gramado


A chuteira de Marinho em bronze, em nossa sala de troféus


Zezé Moreira abraça Marinho nos vestiários


A linda Copa Rio