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 História do Fluminense


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Copa do Brasil 2007

Devido ao fracasso no ano de 2006 o patrocinador do Fluminense investiu pesado, resolveu no início de 2007 tomar conta do futebol tricolor e profissionalizou todo o setor. Montou uma Comissão Técnica Permanente com Fernando Gonçalves como Gestor de Planejamento; Cláudio Ibrahim Vaz Leal – Branco – (Coordenador Geral de Futebol); Vinícius Eutrópio (Coordenador de Apoio Técnico); Sérgio Gregório (Coordenador de Preparação Desportiva); Michael Simoni (Coordenador Médico); Fábio Mahseredjian (Preparador Físico); Maurício Negri (Fisiologista); Marcelo Costa (Coordenador de Fisioterapia); Victor Hugo (Preparador de Goleiros) e Renata Faro (Nutricionista). O Vice de Futebol Tote Menezes foi mantido no cargo, cumprindo simples determinação estatutária do clube.

A Unimed decidiu também reformular o elenco e para isso contratou os laterais: Rafael, Carlinhos, Ivan e Junior César; os zagueiros: Luiz Alberto, Douglas Assis e Renato Silva; os meio campistas: Cícero, Thiago Neves, David, Dionathan, Fabinho e Carlos Alberto e os atacantes Rafael Moura, Alex Dias e Soares. O zagueiro Thiago Silva que tinha ido para a Rússia retornou. Paulo César Gusmão foi mantido como treinador.

Dando todas as condições ao elenco, o clube realizou a pré temporada na Granja Comary onde ficou cerca de dez dias.

Contudo, dentro do Campeonato Carioca, o time das Laranjeiras não conseguiu refletir dentro de campo todo o planejamento e investimentos feitos e P. C. Gusmão foi demitido logo na terceira rodada do estadual, com apenas uma vitória em quatro jogos, tendo usado quatro disposições táticas diferentes. Para seu lugar foi contratado o técnico Joel Santana, mas nada mudou. O Flu foi eliminado das duas fases da competição carioca (Taça Guanabara e Taça Rio).

Alguns fatos de relevância ocorridos no Brasil em dois mil e sete, ano do campeonato, também merecem ser destacados: os escândalos e casos de corrupção no Congresso Nacional, a realização dos XV Jogos Pan-americanos Rio 2007, os III Jogos Parapan-americanos Rio 2007 e no final do ano, a escolha do Brasil pela FIFA como país sede da Copa do Mundo de 2014.


A Copa do Brasil 2007

A Copa do Brasil foi criada em 1989, no primeiro ano da administração do presidente Ricardo Teixeira. Competição de dimensão nacional tem clubes de todas as partes do país disputando um dos mais cobiçados troféus do futebol brasileiro, cujo campeão assegura diretamente uma vaga na Taça Libertadores da América.

O troféu foi criado pelo designer Levi Bini Júnior, de Blumenau (SC). Segundo o autor, a peça toda em vidro com base de madeira, com 29 quilos e 1 metro de altura, tem seis hastes, sendo três menores externas e três maiores internas, que simbolizam os seis clubes que o campeão deverá vencer, atingindo assim o ápice que é a bola campeã.

Era a vigésima edição do torneio, que sempre se caracterizou pela competitividade do confronto chamado mata-mata e disputado por 64 clubes. Na primeira e segunda fase, caso o clube visitante vença a primeira partida por dois gols ou mais de diferença, estará automaticamente classificado, sem a necessidade da realização da partida de volta.

Os 64 clubes participantes da primeira fase foram distribuídos em 32 grupos, compostos de dois clubes cada. Os 16 clubes classificados na segunda fase participam da terceira fase (Oitavas de Final), em grupos de dois. Os oito clubes classificados na terceira fase participam da quarta fase (Quartas de Final), em grupos de dois. Os quatro clubes classificados na quarta fase participam da quinta fase (Semifinal), em grupos de dois.

Os dois clubes classificados na quinta fase participarão da sexta fase (Final).

Os critérios de desempate, quando houve igualdade em pontos ganhos ao final das duas partidas de cada grupo, em cada fase, foram os seguintes, aplicáveis à fase, nessa ordem:

1) maior saldo de gols
2) maior número de gols pró consignados nas partidas em que o mando de campo for do clube adversário;
3) cobrança de pênaltis, de acordo com os critérios adotados pela International Board

Para a primeira e segunda fase, o mando de campo da partida de volta, em cada grupo, pertencerá ao clube melhor posicionado no Ranking Nacional de Clubes.

Para as demais fases, os mandos de campo serão determinados através de sorteio, a ser realizado pelo Departamento Técnico, para cada fase, não sendo permitido acordo entre clubes para a não realização do sorteio.

As primeiras fases

Na disputa da Copa do Brasil, o tricolor seguia com trajetória irregular: na primeira fase eliminou com facilidade a ADESG, do Acre (2 a 1 fora no Estádio Arena da Floresta / 6 a 0 em casa, Maracanã- maior goleada da competição) e classificou-se na segunda com atuação sofrível diante do América de Natal (2 a 1 no Frasqueirão / 0 a 1 no Maracanã).

Oitavas-de-final

Na primeira partida das oitavas, empatamos com o Bahia em 1 a 1, jogando no Maracanã. Com o péssimo resultado, o técnico Joel Santana foi demitido.

O novo técnico escolhido para comandar o Fluminense durante o restante da caminhada 2007 foi um velho conhecido da torcida: Renato Gaúcho, que vinha de saída conturbada do Vasco da Gama.

A estréia do treinador foi no jogo de volta das oitavas-de-final da Copa do Brasil contra o Bahia na Fonte Nova. Com Vinicius Eutrópio comandando o time, Renato viu de camarote seus novos comandados jogarem o suficiente para apenas empatar com o tricolor baiano em 2 a 2 e assegurar, nos critérios de desempate, a vaga para asquartas-de-final do torneio.

Quartas-de-final

Nas quartas o Fluminense teria pela primeira vez um adversário da primeira divisão em seu caminho: o Clube Atlético Paranaense.

Depois de jogar muito mal no Maracanã e apenas empatar em 1 a 1 pela partida de ida, o tricolor via a possibilidade de escapar a vaga para as semifinais da competição no segundo confronto entre as equipes. Ia empatando em 0 a 0 dentro da Arena da Baixada (placar que dava a vaga ao clube paranaense), até que o centroavante Adriano Magrão saiu do banco de reservas para entrar na vida dos tricolores. Depois de uma jogada confusa na entrada da área do Atlético, a bola sobrou para o então reserva que, com categoria, fez o gol da classificação, já no final da partida, quando tudo já parecia perdido.

O Fluminense partia para a próxima fase.

Semifinal

Na semifinal, o Fluminense enfrentou o Brasiliense, adversário que já houvera eliminado o tricolor nas quartas-de-final da mesma competição em 2002, em pleno Maracanã. E foi nesse mesmo estádio, que a torcida viu a melhor atuação do time na Copa do Brasil. Com um inquestionável 4 a 2, a equipe das Laranjeiras fez o resultado em casa e jogou para o gasto no Estádio Boca do Jacaré no segundo confronto credenciando-se a final com um empate de 1 a 1.

Final

Na decisão, o Fluminense teve pela frente um indigesto Figueirense. Treinado por Mário Sérgio, ex-jogador da Máquina Tricolor na década de 70, o alvinegro catarinense veio ao Rio de Janeiro e fez jogo duro. Depois de amarrar o jogo com um esquema defensivo muito bem armado pelo técnico, conseguiu, já quase no final da partida, abrir o placar. Mas um último sopro de esperança tricolor foi dado. Depois de jogada de Thiago Neves, Adriano Magrão mais uma vez foi decisivo e empatou o jogo aos quarenta e dois minutos do segundo tempo.

Com um público de 64.669 presentes, o Maracanã viu nesse jogo uma das festas mais lindas proporcionadas pela torcida tricolor. Realizou-se a “FESTA DO PISCA” quando através de doações captadas em diversos fóruns da Internet foram comprados e distribuídos mais de seis mil “piscas” verdes para a torcida, como podemos ver na foto e no vídeo abaixo:



O belo e inesquecível momento da festa


A Partida Final

A torcida tricolor partiu para Florianópolis, de ônibus e em vôos fretados e praticamente ocupou todo o setor "E" destinado a equipe visitante.

Torcidas e jogadores ansiosos, os olhos do Brasil direcionavam-se a grande decisão.

Logo no início da partida, aos três minutos do primeiro tempo, após cobrança de escanteio feita por Junior César, Adriano Magrão viu Roger livre e lançou a bola para o meio da área. A defesa do Figueirense errou a linha de impedimento e o zagueiro tricolor, dominou no peito e bateu de primeira, com o pé direito, anotando o gol que abria o marcador e acabaria sendo o gol do título.
Justamente Roger, que nem titular do time era, entrou nesta partida devido a lesão de Luiz Alberto ocorrida no jogo do Maracanã.

O Fluminense segurou o empate de forma heróica até o final, tendo ainda perdido chances de ampliar o placar. O tricolor conquistava novamente um título nacional após 23 anos de espera e voltava a classificar-se para a Copa Libertadores da América.

O Fluminense sagrava-se CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL 2007.

 


A Copa do Brasil 2007 e as medalhas são recebidas pelo pelos tricolores